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    Mestrado Profissional em Educação
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Proposta Curricular

A organização curricular do curso está pautada em dois movimentos teórico-epistemológicos interligados e que ocorrem simultaneamente. Essa articulação ocorre na implicação dos componentes curriculares – blocos temáticos, oficinas e seminários – com as temáticas das pesquisas e das intervenções previstas pelos/as mestrandos/as. A proposta curricular do PPGCLIP-MPED possui uma dinâmica, assim, prevista: 
 
MOVIMENTO 1 – Estudo e investigação do conhecimento socialmente produzido:  esse movimento é composto pelos componentes curriculares optativos denominados Blocos Temáticos, agrupados pela área de concentração e alinhados com as linhas de pesquisa do programa. Os blocos promovem estudos articulados com as temáticas de investigação, bem como com os componentes curriculares que acontecem no Movimento 2. São cinco blocos temáticos: 
  • Educação e currículo ao longo da história; 
  • Educação, formação e práticas pedagógicas; 
  • Educação, linguagens e inovação; 
  • Educação e contextos instituídos e instituintes; 
  • Interfaces da Educação Básica.
Cada bloco temático possui um ou mais docentes responsáveis pela sua organização didática e é estruturado em três atividades curriculares, a saber:
 
GRUPOS DE ESTUDOS ACADÊMICOS (GEAC): o(s) docente(s) do bloco temático, em cada um dos ciclos, sonda(m) as demandas, problemáticas e necessidades investigativas da turma e/ou de cada mestrando/a e apresenta material selecionado para as pesquisas, induzindo problematizações como estímulo para os estudos e indicando referências para tal. Todos os participantes se debruçam sobre o referencial disponibilizado para a produção acadêmica, socializada no ambiente virtual e embasada na prática escolar, nas referências teóricas indicadas e nos interesses de investigação. Os encontros para estudos e produções dos discentes são semanais e não exigem a presença – física ou digital – do docente.
 
CURSOS: são realizados paralelamente aos GEAC para aprofundar a discussão temática de cada bloco e possibilitar uma maior articulação entre a temática do componente curricular e as temáticas investigativas dos/as mestrandos/as. Ocorrem com a presença – física e/ou digital – do docente. 
 
PALESTRA: esta atividade encerra os estudos de cada Bloco Temático e é ministrada pelo(s) docente(s) que organiza(m) a atividade a partir dos resultados obtidos nos diversos estudos do bloco. Ocorre uma vez por ciclo e pode contar com a participação de outros docentes e profissionais da educação convidados. 
 
Vale apontar que o Bloco Temático Interfaces da Educação Básica tem a finalidade de promover estudos voltados para temáticas específicas das investigações dos/as discentes e que não são abarcadas pelos outros Blocos Temáticos. Desse modo, diante das necessidades investigativas dos/as mestrandos/as são ofertadas diferentes turmas do componente que tratarão de enfoques específicos das problemáticas de interesse da turma. Tal componente possui, também, a possibilidade de incorporar ações extensionistas à pesquisa com a intenção de aproximar, de modo concreto, as instituições de Educação Básica em que os/as discentes estão vinculados profissionalmente com as intenções de pesquisa e intervenção gestadas na universidade, através do curso. 
Com fins de integralização curricular, os mestrandos são inscritos nos Blocos Temáticos, a cada ciclo, seguindo a disposição:
  • Ciclo 1: inscrição em, no mínimo, dois Blocos Temáticos.
  • Ciclo 2: inscrição em, no mínimo, um Bloco Temático.
  • Ciclo 3: inscrição em, no mínimo, um Bloco Temático.
Ao fim do curso, o mestrando deve integralizar 4 (quatro) Blocos Temáticos, distintos ou não, ou seja, o mesmo bloco pode ser cursado mais de uma vez, pois possui uma ementa ampla, que vai sendo delineada de acordo com as demandas e necessidades investigativas dos estudantes. 
 
MOVIMENTO 2 – Estudo e investigação dos espaços educativos: esse movimento objetiva possibilitar um real envolvimento do curso e dos pesquisadores com as práticas concretas da Educação Básica. É realizado através do componente curricular obrigatório Oficina, que se articula com as temáticas de investigação, bem como com os componentes curriculares que acontecem no Movimento 1. São quatro as oficinas, organizadas nas temáticas:
 
(RE)CONHECIMENTO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS: promove conhecimento aprofundado da instituição/rede de ensino, reflexões contextualizadas e delimitação de interesses, mediante visitas a esses espaços. Desenvolve estudos de metodologias da pesquisa em Educação.
 
ESPECIFICIDADES DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS: promove conhecimento específico das realidades da instituição/rede de ensino, a fim de alargar a compreensão sobre a sua complexidade. Fomenta a ampliação da participação no cotidiano da Educação Básica para melhor definição e problematização do foco da pesquisa. Suscita a criação de estratégias para participação da coletividade no desenvolvimento da pesquisa e elaboração da proposta interventiva. Desenvolve estudos de metodologias da pesquisa em Educação, com foco interventivo. 
 
INVESTIGAÇÃO NOS ESPAÇOS EDUCATIVOS: promove aprofundamento da problemática da investigação. Fomenta vivências implicadas com o cotidiano do espaço escolhido para o aprimoramento da investigação. Realiza estratégias de participação da coletividade na pesquisa e na elaboração da proposta interventiva. Articula-se com a sessão de qualificação dos textos propositivos, os quais apresentam a problemática em estudo, o referencial teórico-metodológico, os procedimentos da investigação e um esboço das propostas de intervenção inovadoras nas instituições/redes de ensino.
 
PROJETO DE INTERVENÇÃO: promove o aprimoramento do TCC, compreendido como unidade textual que envolve uma pesquisa interligada à produção técnico-tecnológica, na modalidade Projeto de Intervenção. Articula-se com o momento da defesa final do Trabalho de Conclusão de Curso.
 
As oficinas são constituídas por saídas a campo, socialização dos achados em campo, estudos teóricos. As discussões teóricas desse componente são voltadas para aspectos metodológicos da investigação, visando a qualificar os princípios, as estratégias e os procedimentos de produção de conhecimentos, desde as idas a campo até a fase de escrita da narrativa/relatório de pesquisa. A cada ciclo é ofertada uma Oficina com inscrição obrigatória. 
 
Os dois movimentos ocorrem alinhados com duas outras atividades curriculares obrigatórias: os Seminários e a produção, incluindo a qualificação e a defesa, do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). 
Os Seminários ocorrem a cada ciclo e objetivam avaliar os trabalhos realizados, socializar as problemáticas de investigação e viabilizar novas demandas investigativas, do ponto de vista teórico e metodológico. Além disso, promovem a articulação/participação dos/as mestrandos/as em grupos de pesquisa. É obrigatória a inscrição e participação do/a mestrando/a em todos os quatro Seminários. 
 
O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) é pensado desde o processo seletivo, com a apresentação de uma Carta de Intenções de pesquisa e intervenção em contextos profissionais de Educação Básica, sendo alterada a cada ciclo. Segundo as orientações da CAPES quanto à natureza dos trabalhos finais em cursos de Mestrado Profissional em Educação, eles podem abarcar as seguintes modalidades: projetos de inovação pedagógica; projetos técnicos e tecnológicos de intervenção nas escolas; desenvolvimento de materiais didáticos pedagógicos; proposta de intervenção em procedimentos de gestão e de coordenação ou de serviços permanentes que interferem na prática educativa. 
 
O PPGCLIP-MPED, reforçando a perspectiva da produção do conhecimento em rede, adotou como trabalho final de curso um Projeto de Intervenção (PI) resultante de um processo investigativo sobre problemas que afetam a Educação Básica, visto que
as ações curriculares são voltadas aos cotidianos das redes educativas em que os mestrandos estão inseridos, com estímulos para discussões acerca de seus espaços de trabalho, da valorização da experiência nos processos investigativos e do levantamento de possibilidades de intervenções teórico-práticas específicas de cada rede. (ALMEIDA; SÁ, 2021, p. 944).
 
Nessa linha, o PPGCLIP-MPED, atento a propiciar uma formação acadêmica para profissionais, destaca a natureza indissociável da pesquisa e da proposta de intervenção no TCC, que é compreendido como unidade textual (CARVALHO; SÁ, 2016). Essa unidade é representada através das imbricações entre uma investigação teórico-empírica, com vistas a aprofundar o conhecimento de problemáticas existentes no currículo e cotidiano da Educação Básica, alinhada à uma proposta interventiva inovadora, compreendida em seu potencial de solucionar o problema investigado. Desse modo, a unidade textual do TCC apresenta a narrativa/relatório dos percursos da investigação, incluindo seus resultados; uma proposição teorizada da intervenção prevista, articulada com a problemática estudada; e a sistematização da proposta interventiva, que gera produções técnicas/tecnológicas voltadas para o campo educacional. 
 
O TCC é, portanto, resultante de um processo formativo que é considerado desde a Carta de Intenções submetida ao processo seletivo. Como parte do percurso de formação, no terceiro ciclo, o trabalho é submetido a uma sessão de qualificação que conta com a participação de três membros doutores, incluindo o/a orientador/a. Tal sessão tem a finalidade de apreciar os encaminhamentos parciais do trabalho, debater o desenvolvimento da proposta interventiva e aprimorar a elaboração do TCC. Ao final do curso, o trabalho é submetido, ainda, à análise, avaliação e aprovação por uma banca avaliadora constituída por, no mínimo, três membros doutores, sendo um deles externo ao programa. Os TCC devem ser defendidos ao final de 24 meses de curso. 
 
Vale apontar que os dois movimentos curriculares acontecem simultaneamente em cada ciclo, com exceção do último, o Ciclo Quatro, quando é oferecido apenas o MOVIMENTO 2 “Estudo e investigação dos espaços educativos”. Os dois movimentos são interdependentes e simultâneos e estão voltados para possibilitar, desde o início, a conexão direta do curso com as pesquisas dos/as mestrandos/as. No quarto e último ciclo, apesar do não oferecimento dos componentes curriculares do MOVIMENTO 1 “Estudo e investigação do conhecimento socialmente produzido”, a interdependência é mantida, pois apesar da inscrição apenas no componente do MOVIMENTO 2, realizado através da Oficina “Projeto de Intervenção”, esta destina-se à elaboração do trabalho final do curso. Desse modo, os/as mestrandos/as dedicam-se, necessariamente, aos estudos investigativos realizados nos ciclos anteriores através do MOVIMENTO 1.  
 
Essa dinâmica dos movimentos curriculares está sistematizada no diagrama, a seguir: 
 
 
INTEGRALIZAÇÃO 
 
O curso de Mestrado Profissional em Educação tem duração de vinte e quatro meses (2 anos). O total de horas/aula (carga horária) de cada componente curricular será o somatório do tempo presencial – físico e à distância (conforme portaria do MEC n. 2.253, de 18 de outubro de 2001, em seu artigo 1°§1°) – respeitando-se a normatização que as cargas horárias sejam sempre múltiplas de 15 (quinze). Essa estrutura observa que o valor do crédito teórico ou prático corresponde a 15h. Vale apontar que cada bloco temático cursado em cada ciclo, independentemente de possuir o mesmo código, terá a contabilização de quatro créditos. 
 
Para a conclusão do curso, o/a mestrando/a deverá atingir os créditos mínimos necessários para a titulação. Em suma, o percurso do/a mestrando/a pode ser assim ilustrado: 
 
  • Total de créditos mínimos para titulação: 54
  • Componentes curriculares: 48
  • Trabalho de conclusão: 06
Créditos suplementares: Componentes curriculares de Programas de Pós-graduação credenciados pela CAPES (optativas).
 
Componentes Curriculares: Acesse o Link